terça-feira, 24 de dezembro de 2013

O Manipulador

Durante esse ano passei boa parte das aulas de história e geografia passeando pelos conflitos que assolaram (ou assolam) o mundo moderno. Entre primeira e segunda guerra mundial, guerra fria, guerra do Irã, revoltas e revoluções contra ditaduras atrozes ficou apenas uma certeza: o ser humano precisa, urgentemente, aprender a tolerar e respeitar seu semelhante, se não vamos explodir o mundo e não restará lugar para se viver.
Um dos piores conflitos da idade contemporânea foi a Guerra Fria. Esse se caracteriza por não existir um confronto direto, ou seja, não houveram batalhas. Como essa guerra foi travada, então? Simples, pelo ideológico. Não entendeu? É muito fácil! Antes da Guerra Fria, aconteceu a Segunda Guerra Mundial que concretizou a divisão do mundo em duas partes: capitalistas (vivem por dinheiro, comandados pelos EUA) e comunistas (pregam a divisão de tudo igualmente entre todos, comandados pela URSS). A Guerra Fria foi, nada mais, nada menos, que o confronto entre essas duas potências.
Durante esse conflito valia tudo para conquistar territórios para um tipo de regime ou outro. Desde força bruta, até emprestar dinheiro para reconstruir o país após os estragos da Guerra. Só que para que o sucesso fosse total, a outra nação devia ser desmoralizada e para isso surgiu o serviço secreto.
Frederick Forsyth escreve a história de Sam McCready, um espião britânico que, com o fim da guerra fria, se vê ameaçado de perder o emprego ao qual dedicou toda a vida. Para evitar que isso acontecesse são relembrados quatro de seus casos mais ilustres para tentar convencer o conselho de que ele é um agente valioso demais para se jogar fora. Passeando pelos estratagemas da CIA e da KGB, temos uma pequena idéia do caos que se tornou o mundo nos anos tenebrosos em que ninguém estava seguro de ter sua vida virada do avesso para a "segurança do estado".
Se bem que, considerando os últimos acontecimentos da espionagem americana, no qual sobrou até para os brasileiros, não é nenhuma surpresa que naquele período tão obscuro a espionagem rolasse solta. E assim fico me perguntando cada vez mais: será que toda essa tecnologia vale pela perda de privacidade?

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