
Um dos piores conflitos da idade contemporânea
foi a Guerra Fria. Esse se caracteriza por não existir um confronto direto, ou seja, não
houveram batalhas. Como essa guerra foi travada, então?
Simples, pelo ideológico. Não entendeu? É muito
fácil! Antes da Guerra Fria, aconteceu a Segunda Guerra
Mundial que concretizou a divisão do mundo em duas partes:
capitalistas (vivem por dinheiro, comandados pelos EUA) e comunistas (pregam a
divisão de tudo igualmente entre todos, comandados pela URSS). A
Guerra Fria foi, nada mais, nada menos, que o confronto entre essas duas potências.
Durante esse conflito valia tudo para conquistar territórios
para um tipo de regime ou outro. Desde força bruta, até
emprestar dinheiro para reconstruir o país após os estragos da Guerra. Só
que para que o sucesso fosse total, a outra nação devia ser desmoralizada e para isso
surgiu o serviço secreto.
Frederick Forsyth escreve a história de Sam McCready, um espião
britânico que, com o fim da guerra fria, se vê
ameaçado de perder o emprego ao qual dedicou toda a vida. Para
evitar que isso acontecesse são relembrados quatro de seus casos
mais ilustres para tentar convencer o conselho de que ele é
um agente valioso demais para se jogar fora. Passeando pelos estratagemas da
CIA e da KGB, temos uma pequena idéia do caos que se tornou o mundo nos
anos tenebrosos em que ninguém estava seguro de ter sua vida virada
do avesso para a "segurança do estado".
Se bem que, considerando os últimos acontecimentos da espionagem
americana, no qual sobrou até para os brasileiros, não
é nenhuma surpresa que naquele período tão
obscuro a espionagem rolasse solta. E assim fico me perguntando cada vez mais:
será que toda essa tecnologia vale pela perda de privacidade?
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