domingo, 19 de janeiro de 2014

Poliana e o Jogo do Contente

Cada livro, cada história, cada conto, escrito ou falado, marca e fica em minha memória. Porém tem aqueles que nunca mais vão deixá-la, ou porque se ajeitam exatamente no que estou vivendo, ou porque são extremamente cativantes. Nesse caso foi pela primeira razão que escolhi Poliana, de Eleanor H. Potter.
            O livro conta a história de uma menina órfã, que vai morar com a tia, que é uma mulher seca e sem emoções. Com a chegada da menina, a casa e a vida da senhora viram de ponta-cabeça... Poliana tenta fazer amigos em todos os lugares por onde passa, cativando a todos com o “jogo do contente”, no qual ela se compromete a ver sempre o lado positivo das coisas.
Seu melhor amigo é um garoto, também órfão, que vive nas ruas e para o qual ela acaba encontrando um lar na casa de outro amigo, um senhor que vive sozinho em sua enorme casa. O tempo vai passando e ela e a tia se entendendo, mas aí acontece o terrível acidente... Poliana é atropelada e perde o movimento das pernas, perdendo também a capacidade de jogar seu jogo!
Ela vai para um hospital e fica ali muito tempo... No fim do livro escreve uma carta para a tia, que vai se casar com o amor de sua vida, um médico, e diz que o “jogo do contente” voltou a sua existência e que nunca mais vai deixá-lo ir embora...
Quando li esse livro também estava de cama no hospital depois de uma cirurgia, e Poliana veio para me animar a ensinar a ver o lado positivo de toda notícia que recebia. O livro é muito sensível e mostra uma vida difícil na visão de uma criança. Poliana vem sempre animar o espírito de seus leitores, que ao fim do livro já se sentem seus amigos.
Esse livro é um clássico! E a maior lição que ele traz é que a vida é boa, só precisamos saber por qual ângulo olhar!


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