Quem nunca se imaginou vivendo uma vida diferente da que
leva no futuro ou no passado? Bom, no meu caso desde pequena sempre disse que
tinha nascido na época
errada. Mas ai que entra a questão... Também
nunca me decidi qual seria minha época certa! As vezes gostaria de ser uma daquelas princesas
medievais com os longos vestidos, ou então as belas egípcias inteligentes e sedutoras, ou ainda as guerreiras de
espada e escudo em punho. Ou quem sabe uma dançarina dos tempos da brilhantina, uma nerd de serie
americana, uma sobrevivente de um apocalipse.... São tantas
possibilidades, tantas personalidades para escolher! Mas infelizmente não se escolhe e não se sabe. Segundo
o espiritismo ao reencarnarmos devemos esquecer tudo o que se passou para poder
começar de novo e nos
redimir de nossas más
ações. Apesar de ser cristã, sempre acreditei
que a vida não
termina no horizonte. E também
achava muito difícil
inventar uma nova alma para cada corpo... Então por que não
reciclar?
Em 1209 Alais acorda em mais uma manhã que deveria ser normal. Seu marido está ao seu lado, e ela faz sua fuga
matinal até o rio fora dos
muros da Cité em Carcassone, na
França medieval, para
pegar as ervas que usa para fazer remédios e sentir a liberdade da natureza. Porém, ao encontrar um
homem morto, ela vê essa aparente tranqüilidade mudar
totalmente: ao contar a notícia
para seu pai, ele fica extremamente abalado, e corre a ver o corpo, ficando
aliviado ao ver que não
reconhece o rosto do morto. A partir de então um grande segredo se abre para a menina que se vê em uma corrida contra o tempo para
salvar uma relíquia
de tempos imemoriais. Desafiando traições, guerras e os cruzados, Alais faz de tudo para chegar ao
seu objetivo e continuar a missão
iniciada por seu pai.
Em 2005 Alice está em
seu último dia de
ajudante de escavações,
trabalhando sozinha, já que seu parceiro de
trabalho faltou, quando encontra a entrada para uma caverna que se assemelha a
um templo no qual três
esqueletos estão
sepultados. Entretanto, a pseudô-arqueóloga se interessa
apenas por um pequeno anel, no qual pode-se ver um pequeno labirinto gravado na
parte de dentro, mas antes que possa examinar direito, tem um desmaio
repentino. Ao acordar, Alice vê sua vida virada de
cabeça para baixo ao
entrar em uma perigosa aventura na qual seus antagonistas tem muito mais poder
que ela. Mas uma ajudinha do passado promete trazer muitos esclarecimentos.
Explorando muito bem a lenda do Sagrado Graal, Kate Moss
transita entre a França
medieval e atual com muita classe e delicadeza. Para quem não conhece, o Santo
Graal é uma expressão medieval para
designar o cálice
no qual bebeu Jesus na última
ceia e no qual foi recolhido seu sangue após a crucificação. De acordo com a lenda quem bebesse do tal cálice teria vida
eterna. Essa é apenas uma das versões, a mais recente
na realidade, porque o Graal já é citado
entre os Celtas, como um caldeirão que daria vivos aos que bebessem dele. Também é visto como uma esmeralda (talvez por
isso a capa do livro seja verde... Quem sabe?) que teria caído na terra
juntamente com Lúcifer, ou então
um livro no qual estão
escritas palavras secretas que Jesus ensinou a José de Arimateia a ler nas quais estão as verdades da fé.
AMEI o livro. Simplesmente AMEI. Terminei já querendo reler e em busca de uma
continuação, apesar de a história realmente
acabar. E descobri que esse é o primeiro livro de
uma trilogia \o/ Então indico a todos
sem exceção. Sinceramente?
Fazia algum tempo que um livro não me implorava tanto quanto esse....



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