
Para essa minha peregrinação, um dos meus livros acompanhantes foi o já batido Mágico de Oz. Uma história de criança que creio que todos conhecessem: Dorothy é uma garotinha que você com os tios e seu cachorrinho Totó no Kansas. Quando um ciclone atinge a
casinha na qual ela vive, a menina voa para um lugar desconhecido (sempre acompanhada
de seu fiel companheiro Totó) e entra em uma jornada para encontrar o
caminho de volta para seu lar. Para tamanha tarefa ela conta com a ajuda de
seus novos amigos: Espantalho, Homem de Lata e Leão Covarde que a acompanham até o
castelo do Mágico
de Oz, o bruxo mais poderoso e único
capaz de dar a ela a tão
sonhada volta para casa (além
de um cérebro para o
Espantalho, um coração
para o Homem de Lata e coragem para o Leão Covarde).
Apesar da história ser bem conhecida, seu autor, Lyman Frank Baum, não recebeu o mesmo
reconhecimento de outros autores de historias infantis, como os irmãos Grinn. Ele
queria um conto de fadas que fosse capaz de divertir sem que houvessem aflições e pesadelos e
conseguiu, construindo um livro de mundo doce e leve no qual o Bem sempre vence
o Mal.
Apesar de clichê, a história
é sempre uma boa recomendação para crianças (de idade ou
coração) que desejam
repousar do acinzentado mundo real e retornar
ao lar de sua própria
imaginação, pois, como muito
bem disse Dorothy, "não
existe lugar como nosso lar". Essa "lição de moral" pode se aplicar também ao fim de nossas
tão estimadas
ferias... Com a volta para casa, rotina e escola devemos nos lembrar sempre que
apesar de acharmos muito chato tudo isso,
ter uma casa, um porto seguro, onde você sabe
que sempre será recebido é uma benção à qual devemos
agradecer.