segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Exodus

Mara Bell é uma menina normal, quer dizer... Normal até onde se pode ser para uma garota, presa em uma ilha no meio do oceano, em um mundo afogado pelo mar, que fica a maior parte do tempo trancada dentro de casa, e... Ah, sim, que tem certeza de que a qualquer momento morrerá pela água salgada que não para de avançar.
Bom... Mas ela também tem algo muito especial: um ciberwizz. Esse instrumento permite que ela visite a Weave, um mundo virtual que contém fragmentos da história de um mundo já esquecido. Seu ciberwizz é um dos únicos aparelhos tecnológicos que restou... Afinal, para que serve tecnologia quando o mais importante é se manter a salvo da água? Porém Mara não pensa assim... Ela acha que esses pequenos fragmentos da história podem contar a resposta que salvará a todos.
Em sua ilha, Mara é muito amiga do velho Tain, que acredita na existência de um mundo novo, um lugar construído acima das águas, um lugar em que todos podem sobreviver a essa catástrofe que destruiu a Terra. E qual não é a surpresa da garota ao encontrar, em uma das suas expedições na Weave, uma ciberraposa que não faz parte das memórias e fantasmas: ela está viva! E diretamente do Mundo Novo!
Essa revelação acaba por mudar drasticamente o destino de toda a Ilha Wing! Mara e Tain convencem todos a embarcarem para essa cidade no céu, pensando que é a salvação! Mas não foi bem assim que aconteceu...
Julie Bertagna, por meio de Mara e seus amigos, levanta uma das discussões mais importantes do universo jovem: o que vai acontecer no futuro?
Apesar do começo maçante, a história desenvolve uma possível visão do que acontecerá no futuro, se não nos preocuparmos com o ambiente. Não é um apocalipse por invasores na Terra ou Guerras Nucleares, e sim o esgotamento da Terra pelo homem, e o seu constante impacto na natureza, o que acaba gerando sua própria ruína.
O afogamento da Terra pelas calotas polares, o desaparecimentos das árvores, a extinção de várias espécies... Tudo é uma consequência do que nós fazemos agora!
Esse livro não é emocionante, não é uma aventura, não é um romance... É a Guerra pela sobrevivência!

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