sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Teorema Katherine

Quando era criança eu costumava odiar matemática. Simplesmente não conseguia ver sentido em um monte de números se juntando em contas para dar um resultado. Porém, graças a insistência de minha mãe, matemática era a matéria na qual mais me esforçava: caderno impecável, estudo diário, boas notas. O tempo foi passando e pouco a pouco fui aprendendo a gostar da linguagem dos números, era quase como se eles fossem uma forma diferente de escrever. Até que realmente tomei gosto pela coisa e passei a AMAR matemática.
Entendo perfeitamente que muitos não gostem dessa matéria e não queiram ler sobre ela em seu tempo livre, mas quando é um livro do escritor de um dos melhores best sellers atuais nao da pra simplesmente ignorar. E por isso eu não ganhei um e sim quatro livros do Teorema Katherine. Diante de tamanha intimidação não tive outra alternativa se nao me sentar e mergulhar no universo de Colin, um menino prodígio que tem apenas um melhor amigo e cuja maior obsessão é namorar Katherines (19 ao todo). E todos seus relacionamentos começaram bem para logo acabar, e aos poucos ele começou a pensar se seria possível elaborar uma fórmula para prever o futuro de um relacionamento. Segundo Colin o mundo é divido em terminantes e terminados, sendo que no primeiro grupo se encontravam os que determinam o fim de um relacionamento e o segundo os que sofrem terrivelmente por isso. E ele é um terminado de marca maior... E é após um desses términos que ele resolve sair com seu amigo Hassan para uma viagem de carro sem destino e acaba por conhecer Lindsey, a primeira menina que se torna sua amiga. Nessa viagem Colin aprende a importância dos amigos e que nosso destino é escrito por nós mesmos nao podendo ser previsto por fórmulas matemáticas.
Tenho que admitir que em meu resumo fiz o livro parecer mais interessante do que realmente é. Infelizmente sou obrigada a dizer que John Green me decepcionou imensamente. Depois de ler a estonteante aventura de Hazel e Gus em A Culpa é das estrelas esperava uma história ainda melhor, porém o que encontrei foi uma história sem graça e cansativa daquelas que você lê super rápido pra acabar logo.Por mim valeu a pena pelos comentários interessantes que o autor faz no meio da narrativa e o apêndice, que explica de forma realmente matemática o teorema e foi escrito por um matemático,porque de resto é extremamente dispensável.
Agora, essa opinião é minha. Tive uma professora que leu e ao acabar se sentiu órfã de Colin. Uma amiga leu e gostou muito, comprando até outro livro do John Green (Quem é você Alasca?). Então te lembro que esse blog expõe o que eu achei e se você leva minha opinião realmente em consideração agradeço de verdade :)
Se você quiser ler o livro mesmo assim, vou dar uma dica: pede emprestado. Assim você economiza dinheiro e continua descobrindo o que é um momento Eureca.


PS: Obrigada pra todo mundo que me deu esse livro de aniversario... Se alguém quiser ler eu empresto viu? Só toma cuidado com meu livro ;)

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