
Escuro? Se machucar? Tirar nota baixa? Aranha? Cobra? Escorpião? Brigas com seus pais? Assalto?
O medo é um instinto natural do ser humano e, até certo ponto, é o responsável pela nossa sobrevivência. Afinal, se não houvesse o medo nos arriscaríamos sem motivo e morreríamos.
Sim, morreríamos. Morte. Uma sombra, um ser escuro, algo ruim, o eterno descanso... O maior medo!
Acho que nunca conheci alguém que não tivesse medo da morte. Mas o que ela é afinal?
Para Markus Zusak a Morte é um ser sombrio que anda com um manto e carrega as almas como crianças, observando nelas histórias. Para esse autor a própria Morte tem alma, se cansa, observa...
Como eu sei disso? Infelizmente não foi por conversar com ele. Foi lendo A Menina que Roubava Livros.
Surpreendentemente foi pedido pela escola (um fato louvável e animador) e lido com muito carinho.
Só para situar vocês, a história desse pequeno livro, que só tem 500 páginas, se passa na Segunda Guerra Mundial. Isso mesmo que você está pensando: Hitler, judeus, Holocausto, morte... Sim, aí está ela: a Morte. Nesse livro é a narradora da impressionante história de Liesel, uma menina que assistiu a Guerra passar ao lado dos pais adotivos, do melhor amigo e de um estranho nem tão estranho.
A garota "roubadora de livros" mostra o dia a dia de uma criança que tenta a todo o custo não perder a inocência para a Guerra... Fato que não é possível! Como será que a humanidade tem coragem de fazer isso consigo mesma? Guerra não trás nada de bom: apenas destruição e matança.
Bom, o pai de Liesel (a mãe também) era comunista, e por isso sua mãe resolve dar ela e seu irmão para uma família de "bons alemães", para que eles tenham chance de sobreviver a perseguição implacável. Porém o garoto não aguenta e é levado pela Morte:. O primeiro encontro das duas acontece no vagão de um trem, pouco antes do primeiro roubo: O manual do coveiro, tirado do jovem que enterrou o corpo do seu pequeno irmão. A partir daí, a história da menina se desenrola com uma sucessão de tragédias, personalidades intrigantes e consola nas palavras gravadas nas folhas dos livros.
Se você costuma chorar em livros, aconselho a comprar o livro junto com uma caixa de lencinhos... Principalmente se você se afeiçoa com muita facilidade aos personagens. E se prepare: esse livro é daqueles que marca e muda sua visão de uma maneira impressionante!
Parabéns!!!Muito Bom comentário. Adorei e recomendo. Bjs.
ResponderExcluirBrigada pelo apoio!!! :3 <3
ExcluirAna, como sempre, muito bom ler seus comentários!!
ResponderExcluirVocê foi muito fiel à história e conseguiu ter uma visão muito particular da Lisel, será que é por uma certa identificação com a personagem que é apaixonada por livros??
Gostei do seu comentário: "fato louvável e animador" para a escolha do livro pelo colégio!!
Continue brilhante, não só como blogueira, mas também como pessoa!!
Parabéns!
Obrigada Su!!! Me identifiquei com a Liesel sim, principalmente pelo fato de ela buscar muito apoio nos livros.... Achei MARAVILHOSO a escola ter levado esse livro para a gente, porque ele acaba se tornando mais do que um conto, e sim uma lição de vida! Gostei de saber que você gostou do comentário :)
ResponderExcluirAna, eu já tinha adorado o seu diário de leitura e a reportagem que você produziu com seu grupo para o blog sobre os livros do bimestre, mas você não se cansa de nos presentear com abordagens maravilhosas às suas (e nossas) leituras. Parabéns!
ResponderExcluirObrigada Durval!!! É muito importante para mim que você reconheça o meu "trabalho"! Beijos :)
ExcluirParabéns pela crítica Ana, achei muito madura e bem intrigante, pois você mostra uma visão bem correta sobre o que realmente foi a Guerra Mundial. Sua visão sobre as coisas é muito ampla e já é claramente possível perceber que você tem o dom de ler e captar as mensagens transmitidas pelo autor...
ResponderExcluirParabéns!! Mateus Kerr
Obrigada!!!!! Que bom que você gostou!!!! Estava esperando o comentário faz tempo... ;) Beijos!! :*
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