domingo, 12 de agosto de 2012

O Apanhador no Campo de Centeio

J. D. Salinger é a vítima de minha primeira crítica sobre um livro que não gostei. O livro da ocasião é : O Apanhador no Campo de Centeio.

A história se passa na adolescência de um menino visivelmente com muitos problemas psicológicos. Holden Caufield está "tomando bomba" pela quarta vez e decide, antes de ir para casa, pensar na sua vida. A partir dai começa a aventura, na qual Holden vai descobrindo a vida fora da escola, ao sair às ruas fazendo o que quer. A procura intensa de bebidas e cigarro, a ansiedade por perder a virgindade, as conversas com "colegas", o aparecimento de um amor antigo. Tudo isso se mistura na cabeça de Holden que afunda cada vez mais em uma depressão profunda.

Aparentemente a história pode parecer boa. No começo ela realmente é, mas depois o ciclo começa a se repetir: ele bebe, faz besteiras, procura conforto em outras pessoas, e assim vai. Outro ponto que pesa contra o livro é o vocabulário nele empregado, que é péssimo (no sentido de chulo).
Esse livro mostra uma pessoa que vê e reconhece sua má situação e não faz nada para mudar, só se afundando mais na lama. Minha opinião é que esse é um livro pesado, que não tem continuidade e não dá vontade de ficar sentado lendo por muito tempo.
Recomendo para adultos que tenham filhos depressivos, pois para mim a única coisa que esse livro serviu foi  para ver como uma pessoa pode fazer as situações parecerem muito piores do que elas realmente são, e consequentemente ver como se sente tal indivíduo.

Um comentário:

  1. Realmente, Ana, este livro, como acontece com tantas obras, pode nos tocar mais em alguns momentos da vida e menos em outros. É possível que você ainda venha a aproveitar mais, relendo ou relembrando o livro algum dia, as situações dramáticas vividas pelo personagem. A sua crítica, como sempre, é muito interessante, mais ainda se pensarmos que você diz não ter gostado do livro.

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