domingo, 14 de setembro de 2014

A Nova Atlântida

O aquecimento globa passa de problema ambiental para questão de sobrevivência

O meio ambiente tem sido um tema bastante polêmico na mídia e questões como as do arquipélago de Tuvalu tornam as discussões ainda mais acaloradas. O drama das pessoas que deverão deixar suas casas por conta do aumento do nível do mar é de cortar o coração. 
Segundo o alarmante relatório do IPCC, a tendência da situação é apenas piorar. Estudos apontam que mesmo parando com a emissão de gases agravadores do efeito estufa (fenômeno considerado o vilão no derretimento das geleiras que causam o aumento do nível do mar) anda sentiríamos o efeito por centenas de anos. Como, obviamente, os Estados não irão abdicar de seu crescimento econômico em prol do meio ambiente, vamos empurrando a situação com a barriga. 
Já o físico Marcelo Gleiser tem um olhar bem menos crítico  em relação ao papel do ser humano na desordem ambiental. Segundo ele, o aquecimento é uma associação entre questões humanas e naturais. Em sua reconfortante reportagem "Sombra Global" (publicada na Folha de São Paulo), ele alega que transformar um problema científico (como o clima) em política é um desrespeito às futuras gerações, já que não há realmente certeza do que está acontecendo.
Mas independente do culpado, ambos afirmam ser mais que urgente a tomada de alguma atitude que minimize as alterações climáticas já em curso: seja pelo cumprimento do Protocolo de Kyoto ou pela construção de guarda-sóis que orbitem a Terra, protegendo-a da radiação.
E enquanto o mundo gira e cientistas e ambientalistas buscam a resposta ideal par os problemas em mesas com café e biscoitos, a população que vive próxima ao oceano imagina quanto tempo irá demorar para que surjam guelras e possam continuar suas vidas em um reino submarino.

domingo, 7 de setembro de 2014

Em clima de romance

Por que o ser ou não ser do aquecimento global não chega ao fim

Quem ainda não tomou conhecimento das mudanças climáticas deve viver fora do planeta Terra. As transformações evidentes apenas pela mistura de estações (dias quentes de inverno e madrugadas frias de verão). ganharam importância singular na mídia. Situações como a grave seca na Califórnia, divulgada no site da Globo, tornaram-se tão corriqueiras que, se não fosse a assustadora perspectiva de ficar sem água, seriam banais. Porém, por trás das declarações certeiras sobre o aquecimento global, escondem-se intermináveis debates.
Ao liberar ajuda para a Califórnia, Barack Obama alegou que a origem do problema poderia ser o aquecimento global. Tal afirmação está de acordo com a série de dados do IPCC, do trágico artigo de Mônica Grayley ("IPCC: impactos da mudança climática serão severos e irreversíveis") , segundo o qual a escassez de água, tal qual a sentida pelos agricultores californianos. As estatísticas apontam para perdas de até 25% e o principal vilão já tem nome e sobrenome: ser humano.
Em contrapartida, o cientista Luiz Carlos Molin alega veementemente que o homem e sua emissão de CO2 nada tem a ver com o aquecimento terrestre. Segundo o estudioso, os dados utilizados são incompletos e manipulados para frear o crescimento de países emergentes.E ele vai além! Em sua entrevista à IstoÉ, surpreende ao afirmar que estamos caminhando para um resfriamento global, que fará a atmosfera perder a capacidade de reter umidade causando assim as secas. Outros especialistas também alegam que as mudanças são cíclicas e que nós, reles mortais, não temos participação direta nisso.
Pelo andar das discussões há apenas uma conclusão a se tirar: só sabemos que nada sabemos. E, já que é melhor prevenir do que remediar, cuidemos de nosso planeta, não só para garantir um futuro razoável para a humanidade, mas também para agradecer a tudo que ele nos proporciona. Independente
de quente ou fria, mudando ou não, a Terra é mais que nossa casa: é nossa mãe! E mesmo com tanta pesquisa ainda não encontraram outro planeta tão generoso quanto ela. Vai arriscar perdê-la?