domingo, 20 de janeiro de 2013

Peter Pan

Acho que todo mundo já ouviu falar do Peter Pan, o menino que não queria crescer, da Fada Sininho, e da Terra do Nunca, em que tudo pode acontecer...
As crianças de Monteiro Lobato são muito parecidas com o tal garotinho inglês... Afinal, eles vivem aventuras inimagináveis, e desejam poder continuar sempre crianças no sítio de Dona Benta. Mas será que eles conhecem a história um do outro?
Dona Benta é uma senhora que adora contar histórias, e a da vez é a do tal Peter Pan, que ela leu em um livro que veio diretamente da Inglaterra. A história então é narrada pela boa senhora, e acompanhada por todos, junto com o mistério do desaparecimento da sombra de Tia Nastácia.
 O livro segue a linha do célebre escritor brasileiro, mas aconselho apenas para crianças pequenas, ou pais que querem contar a história para seus filhos... Porque se você já é um pouco mais grandinho, vale muito a pena ler o Peter Pan de James Barrie!
Agora... Muito cuidado! Esse livro pode te deixar com uma vontade incontrolável de voltar a ser criança, ou NUNCA mais crescer...

sábado, 19 de janeiro de 2013

Morte e Vida Severina

João Cabral de Melo Neto é um escritor de poesias sobre o Brasil e sobre a Espanha. Suas principais obras foram: O cão sem plumas, O rio e Morte e Vida Severina. Dizem que tais poemas se baseia todos no caminho do rio Capibaribe, que desaguá no mar em Recife, mas é não faz essa travessia sozinho, e sim acompanhado de muitos retirantes.
No livro Morte e Vida Severina da editora Alfaguara, há uma seleção de poemas desse escritor. Só tem um problema nos poemas desse autor tão brilhante: ele compara situações com outras que pouco tem em comum, o que torna a leitura um pouco cansativa, e difícil. Mas se você estiver disposto a deixar isto de lado então será presenteado com a visão poetizada da seca, dos retirantes, de paisagens do Recife e da Espanha. Só para mostrar o teor poético da obra, selecionei um trecho de um poemo que gostei muito: Diálogo. (Neste se passa uma conversa entre A e B)
"Procura-o no puro, como à procura do nada. É a luta também vazia entre o toureiro e o touro, vazia, embora precisa, em que se busca afiar em terrível parceria no fio agudo das facas o fio frágil da vida".
Indico esse livro para amantes de poesia, pessoas que procuram uma visão diferente do nordeste e dos retirantes e pessoas com muita imaginação, pois somente ela poderá te levar a compreender tudo o que o autor quis dizer...

O mundo acabou!

Você já parou para pensar em como aconteceram mudanças rápidas de um tempo para cá? Músicas, cantores, roupas: entram e saem de moda rapidamente! Mas nós nem percebemos porque logo aparecem novidades que encobrem esse desaparecimento... Mas existem coisas que não são tão fáceis de sumir. Provavelmente quem tem a minha idade (por volta de 14 anos) ainda conheceu a fita de vídeo, o videocassete, as aventuras do sítio do Pica-pau amarelo que passavam na T.V.,  a televisão e o computador de tubo, a internet de fiozinho azul que se conectava com o telefone, etc. Muitas dessas coisas começaram a sumir, imagina então o que nossos pais viram? Muitas delas nem passam por nossa cabeça!
Mas graças a Alberto Villas temos a oportunidade de conhecer (ou relembrar) objetos que fizeram parte do cotidiano de pessoas que estão muito próximas! A máquina de escrever, a televisão que precisava de Bombril para sintonizar, o relógio cuco, a bomba de Flit, a bicicleta Monark pneu de balão, a goma arábica, a anágua, o sapato Vulcabrás, o envelope verde amarelo, estão entre as lembranças colecionadas no livro: O mundo acabou.
O autor conta passagens de sua vida que o lembram de determinadas coisas... Os primeiros capítulos eu li para meus pais e foi muito interessante ver as reações deles, partilhando comigo casos do passado com os objetos... Percebi que eu não preciso abrir um livro para viajar em histórias fantásticas, porque as vezes elas estão do meu lado, personificadas na figura maravilhosa dos meus pais!
Então leiam esse livro! Leiam com seus pais, leiam com seus filhos, leiam e contem... Contem histórias! Contem a suas histórias! Partilhem com seus filhos! Eles vão gostar! Quer apostar?